A Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas por Danos Decorrentes da Utilização de Inteligência Artificial no Exercício da Função Administrativa
São cada vez mais as entidades públicas que recorrem à Inteligência Artificial enquanto tecnologia que, pelas suas características, imprime eficiência, economicidade e celeridade à função administrativa. Não ignorando estes benefícios, não pode, de igual modo, ser menosprezado o potencial danoso desta tecnologia, cenário que coloca desafios expressivos aos cânones tradicionais da responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entidades públicas.
Nesta obra, partindo de uma breve explicação sobre o conceito de Inteligência Artificial, a Autora problematiza esta temática, com recurso a doutrina e jurisprudência relevantes sobre o tema.
Beatriz Garcia é Licenciada (2019) e Mestre (2024) em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde é Assistente Convidada, Doutoranda e Investigadora Integrada do Lisbon Public Law Research Centre.
ÍNDICE
Introdução e Metodologia de Investigação
1. O conceito de Inteligência Artificial e a responsabilidade civil extracontratual do Estado e demais entes públicos
2. Os três cenários possíveis: em especial, as situações de erro tecnológico
Capítulo I – A Inteligência Artificial como um tipo de risco tecnológico
Secção I – Contrapondo a tradicional conceção de risco ao risco tecnológico
1. Uma primeira aproximação à ideia de prevenção
Secção II – A Regulação Europeia da Inteligência Artificial
Secção III – A Inteligência Artificial na Administração Pública Portuguesa
Síntese conclusiva
Capítulo II – A Atuação Administrativa algorítmica
Secção I – Da administração eletrónica à administração algorítmica
1. Human in the loop: o papel do agente humano
2. Atos de gestão pública e atos de gestão privada: superando a dualidade
Secção II – A natureza jurídica da decisão administrativa algorítmica
Síntese conclusiva
Capítulo III – Que responsabilidade pela utilização da Inteligência Artificial?
Secção I – O artigo 22.º da Constituição da República Portuguesa revisitado: o dever de indemnizar do Estado e demais entes públicos
Secção II – Revisitando a responsabilidade civil extracontratual
1. A responsabilidade pelo risco
2. A compensação por facto lícito
3. A responsabilidade por facto ilícito
Secção III – Posição Adotada
1. Responsabilidade civil extracontratual por facto ilícito – Incumprimento de normas jurídicas, regras técnicas e deveres objetivos de cuidado
2. O grau de diligência exigível
Síntese conclusiva
Capítulo IV – Precisamos de um novo tipo de responsabilidade?
Síntese conclusiva
Capítulo V – Conclusões
Código Penal Anotado Vol I
Em busca das Garantias Perdidas
Para uma Sociologia do Catolicismo
Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos
Prova Penal Estado Democrático de Direito
Contabilidade Gerencial
Juicio político: El caso Brasileño y otros ensayos
Pegadas Sobre a Neve
Dignidade da Pessoa Humana
Dano Psíquico como Crime de Lesão Corporal na Violência Doméstica
Microbiologia Médica
Constituição da República Portuguesa Anotada Vol III
Direitos Reais
Tratado de Derecho Penal Español
Concursos de Professores
Direito Penal Parte Geral Questões Fundamentais Teoria Geral do Crime
Punir É Um Direito Fundamental?
Manual de Contrato Psicológico de Trabalho 


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