Os swaps são instrumentos financeiros derivados com início no princípio da década de 80, mas com um nível de desenvolvimento único, que permitem a permuta de posições financeiras já assumidas ou a assumir no futuro. A importância dos derivados é hoje enorme, pelo facto de serem ativos financeiros fundamentais, pois os seus preços têm subjacente o preço de todos os ativos financeiros. Podem ter implícitos três objetivos: gestão e cobertura de risco (hedging), investimento (ou especulação) e arbitragem.
São conhecidos alguns casos de utilização incorreta de derivados, em geral, e de swaps, em especial, e que conduziram a autênticos desastres. Alguns são pagos pelos acionistas das empresas que assistem à desvalorização do seu capital. Outros, são pagos pelos cidadãos contribuintes, nos casos de swaps-desastre levados a cabo por empresas de capitais públicos.
Este livro analisa o que foi designado “pelos piores swaps de sempre”, infelizmente pagos com os impostos dos contribuintes portugueses.
Deseja-se com este livro apresentar os principais tipos de swaps, desde os mais tradicionais, de taxa de juro e cambiais, até às situações mais recentes dos commodity swaps, dos equity swaps, dos credit default swaps, assim como os perigosos swaps exóticos.
Constituição da República Portuguesa Anotada Vol III
Gestão de Instituições Financeiras 

